Diogo Finelli
Direto de Belo Horizonte - O ex-jogador do Cruzeiro Wilson Piazza negou nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, que tenha sido convidado pela Confederação Brasileira de Futebol para assumir o
cargo de super coordenador técnico da Seleção, caso Paulo Roberto
Falcão não aceite o convite.
"Até o momento não houve contato por parte da CBF para o caso de
algum convite. Se for procurado, ficarei muito honrado,
principalmente por poder servir novamente à Seleção Brasileira.",
disse Piazza.
O ex-jogador ainda falou sobre sua resposta, caso a CBF faça o
convite. "Confesso que não me passou pela cabeça assumir um cargo na
CBF. Tenho outros afazeres, direcionei minha vida para outros
caminhos. Já não é mais tempo para servir à Seleção, principalmente
numa função como essas, e pelo curto espaço de tempo que terei.".
Piazza disse que acredita na possibilidade de o Brasil conquistar
mais um título mundial. "Acredito que o Brasil possa conquistar o
título, pois ainda não perdeu o título de país do futebol. Mas é
preciso acertar muita coisa, e tem que haver mais dedicação por parte
dos jogadores. Não discuto o aspecto técnico do Brasil, mas sim o
tático. Será preciso colocar o coração na disputa, pela pátria.",
comentou.
Piazza declarou que Romário não precisa provar mais nada para estar
na Seleção, mas acredita que os problemas disciplinares afastaram o
jogador do Mundial. "O Romário dispensa comentários. Não há dúvidas
que ele já tem espaço garantido na Seleção. Para ele não estar, só
posso acreditar que o comportamento dele tenha colocado em xeque sua
convocação, porque tenho certeza que o Felipão admira seu futebol. A
Seleção é maior que tudo, e problemas de disciplina podem comprometer
o trabalho coletivo do grupo. Acredito que exista algo muito grave
em relação à disciplina do Romário, que o deixe longe da Seleção.",
finalizou Piazza.