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‘Guerra do aço’ ameaça time chileno
Sexta-feira, 08 Março de 2002, 17h43

Santiago de Chile - A guerra comercial deflagrada com a decisão dos EUA de aplicar tarifas de até 30 por cento às importações de aço poderia levar ao desaparecimento do clube Huachipato, da primeira divisão chilena, criado e sustentado à sombra da principal siderúrgica do país. "Se a empresa desaparecer, o clube Huachipato não terá razão de ser", disse Mario Parada, presidente do setor de futebol da instituição, de cujos 12.000 sócios, 90 por cento são trabalhadores da Companhia de Aços do Pacífico (CAP) e seus familiares.

A CAP, junto com a Gerdau Aza, principais produtores de aço no Chile, solicitou ao Governo a aplicação de salvaguardas ao aço, prevendo que depois da decisão dos EUA, que motivou uma denúncia formal da união Européia (UE) na Organização Mundial de Comércio, uma avalanche de aço barato chegue ao Chile.

Por sua vez, os consumidores chilenos de aço, diante da possibilidade de comprar mais barato, se opõem às salvaguardas, o que originou uma "mini-guerra" do aço a nível doméstico. Roberto de Andraca, presidente da CAP, calculou na quinta-feira em 30 milhões de toneladas a quantidade de aço que estará disponível, abaixo do preço, no mercado, depois de as portas dos EUA se fecharem ao produto, e manifestou seu desejo de que "nem uma dessas toneladas chegue ao Chile".

Os executivos da CAP, pioneira no desenvolvimento da siderurgia no Chile, privatizada durante o regime de Agusto Pinochet (1973-19909), advertiram que a fábrica, situada em Talcahuano, 530 quilômetros ao sul de Santiago, será obrigada a parar com suas atividades se chegar ao Chile aço abaixo de seus custos de produção. Isso significaria também o fim do Huachipato -"armadilha para patos", em mapundungun, o idioma nativo mapuche-, que está no futebol chileno desde 1947, com um título da primeira divisão em 1974, da segunda em 1963, e do torneio de abertura, em 1983.

O Huachipato é uma das poucas equipes que jamais atrasaram o pagamento dos salários dos jogadores e, além do futebol, mantém times de xadrez, atletismo, ciclismo, ginástica, caratê, patinação, tênis, voleibol, e até um clube aéreo com especialidade de pilotagem e asa delta. Atualmente, o Huachipato é dirigido pelo argentino Oscar Garré, campeão do mundo no México em 86 e somou três pontos nas três rodadas já jogadas do torneio de Abertura.

Efe

 

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