Rio - O inglês Max Mosley, presidente da FIA, afirmou que a entidade pode abrandar as exigências que faz atualmente para conceder uma superlicença aos novos pilotos da categoria. Segundo Mosley, se a medida já estivesse valendo desde o ano passado, o finlandês Kimi Raikkonen não teria de passar por toda a burocracia que teve de enfrentar para obter a sua.
Raikkonen, na ocasião, tinha feito apenas 22 corridas com monopostos e pulou direto da F-Renault para um carro da Sauber. Mosley foi na época um dos que defendiam que o piloto não deveria obter a licença, e Kimi acabou sob obsevação nas quatro primeiras corridas do campeonato. Só então, após os bons resultados, obteve a licença definitiva.
“Não achei que Kimi fosse ruim, o que aconteceu é que ele não cumpria com algumas das exigências que temos para conceder uma superlicença. Penso hoje em mudar isto, e liberar a licença a todo piloto que se mostrar verdadeiramente talentoso”, declarou o inglês.