Rio - Romário, Bebeto, Edmundo... e, agora, Juninho. Craques de bola, ídolos das torcidas de Vasco e de Flamengo. Felipe garante que jamais vai seguir os passos destes jogadores. Afinal, o apoiador chegou ao Vasco com cinco anos de idade e não consegue se ver vestindo justamente a camisa do maior rival.
"Nas minha peladas de rua, jogava sempre com a camisa do Vasco. Não é só uma questão de afinidade pelo clube. O meu coração bate forte, de verdade, pelo Vasco".
Para ele, a própria torcida vascaína se encarregaria de não deixá-lo se transferir para o rival. "Por esta minha identificação com o clube, os torcedores não aceitariam esta hipótese e eu muito menos conseguiria me ver jogando pelo Flamengo. É um tipo de situação que não passa pela minha cabeça. Fui criado em São Januário. Conheço todos no clube, do porteiro ao presidente. Isso conta muito", garante.
O domingo de Páscoa de 2000 não sai da cabeça de Felipe. Foi um dia especial. O Vasco deu um chocolate no Flamengo, goleando por 5 a 1, conquistou o título da Taça Guanabara e ele ainda marcou o primeiro gol. "Na jogada, o Viola chutou na trave e eu peguei a sobra na marca do pênalti. Foi moleza", lembrou.
Mas Felipe também viveu momentos de ficar com a cabeça inchada no clássico. "O dia seguinte das perdas dos títulos de 99 e 2000 foram horríveis", admite. "A gozação é inevitável e ver a torcida do Vasco infeliz é pior ainda", lamenta. "Mas agora tudo será diferente", prometeu.