São Paulo - My name is Robert. I'm a midfielder and I play for Santos Football Club (Meu nome é Robert. Sou meio-campista e jogo no Santos Futebol Clube). A apresentação é feita de viva voz pelo próprio, autor de dois gols no empate do Peixe contra o Botafogo. Quando tem tempo livre, um dos passatempos de Robert é estudar a língua inglesa. E sozinho.
"Ainda não falo fluentemente, mas dá para quebrar um galho. O problema é que não dá para estudar todo dia. Para mim, é tudo muito corrido – lembra o jogador, que também poderia chamar-se de playmaker (criador) do Santos.
Fanático por Internet e estudante de inglês, o camisa 10 do Peixe acaba diferenciando-se da média do atleta de futebol no Brasil. Tanto assim que ele cita razões extra-financeiras para desejar jogar no exterior. De preferência, na Europa. "Um dos grandes sonhos que eu tenho de jogar fora é para ter a possibilidade de aprender outra língua", revela o meia.
O namoro de Robert com o idioma de Sheakespeare começou em 1997, quando estava no Grêmio e contundiu-se gravemente no joelho. "Precisava de algo para preencher o tempo. Então, comecei a estudar em uma escola. Quando voltei a jogar, não deu mais tempo. Mas continuo usando as apostilas para estudar sozinho, quando tenho chance", revela.
Acanhado, Robert melhor compreende do que fala inglês. Um dos seus 'orgulhos' foi quando tomou um táxi sozinho em Los Angeles, em amistoso da Seleção Brasileira. "Queria ir ao shopping e fui conversando o caminho inteiro com o taxista. Entendi tudo o que ele falava e me contou tudo sobre a vida dele", lembra o jogador/estudante.
Para praticar melhor, o 'playmaker' havia até planejado passar o Natal do ano passado em Nova York. "Estava tudo certo, mas por causa dos atentados terroristas, desisti", confessa.