Rio - Nestes dois meses como treinador do Vasco, Evaristo de Macedo sequer viu a cor do dinheiro. Por enquanto, ele enfrenta a situação com bom humor, pois desde o ano passado que não sabe o que é salário.
“Não recebo dinheiro do futebol desde outubro. O Bahia não me pagou ainda e nem sei quando vou receber. Vamos vivendo para conseguir seguir adiante”, disse Evaristo. “Se algum jogador faltar ao treino, vou entender, porque estará no seu direito. Mas ao entrar no vestiário, terá que esquecer de tudo.”
Para evitar um maior drama entre os funcionários, Euller vem providenciando cestas básicas aos funcionários. “Acho que os jogadores e os funcionários não merecem o que estão passando. O grupo está provando que é bom e a diretoria precisava ter mais consideração”, desabafou o atacante.
Chegando a uma situação insustentável, o zagueiro Geder procurou Eurico Miranda na sexta-feira passada para expor a sua situação. Ele deixou nas mãos do seu procurador, Reinaldo Pitta, a solução do problema.