Rio - Por diversos motivos, principalmente econômicos, a diretoria do Flamengo quer ver Petkovic bem longe da Gávea, apesar de a última glória, e histórica, ter saído de seus pés. Mas se Pet resolver ‘sentar’ no contrato, a saída pode ser o litígio e, neste caso, a enxaqueca aumenta em termos financeiros.
De acordo com a cláusula décima do contrato, se houver a rescisão unilateral, Petkovic tem direito a receber US$ 45 mil multiplicados pelos meses até o mês final do contrato. Hoje isso implicaria em nada menos do que US$ 945 mil. O agravante é que o clube, abalado financeiramente, precisa pagar em até 30 dias, correndo o risco de multa de 10% por atraso, mais correção mensal.
Como no clube dão a saída de Pet como favas contadas, o superintendente Walter Srour vai conversar com o procurador do meia, Josias Cardoso, para tentar um acordo parcelando a dívida, sem precisar romper o contrato.
O problema é que, amparado pelo contrato, Josias Cardoso já revelou que Petkovic está cansado de ouvir promessas sobre o pagamento dos atrasados – cerca de US$ 1,5 milhão.
“A negociação é para que ele não fique mais. Vamos colocar tudo no papel”, garantiu Walter Srour.
Enquanto a solução não é encontrada, Petkovic está sendo tratado como carta fora do baralho no futebol. Tanto que nem é esperado na Gávea nesta segunda-feira para treinar.
“No momento, o Petkovic não joga e o Walter Srour está cuidando deste assunto”, disse George Helal, responsável pelo futebol.
Já o técnico João Carlos adotou postura cautelosa para analisar o afastamento do iugoslavo. “É um jogador técnico, mas tem problemas financeiros.”