Rio - A Williams preferiu não dar continuação à chuva de críticas à FIA pela punição a Juan Pablo Montoya na largada do GP da Malásia. Para o engenheiro-chefe da equipe inglesa, Sam Michael, qualquer comentário é precipitado antes que o vídeo da batida seja revisto cuidadosamente.
“Quero analisar o vídeo e ouvir os comissários antes de dizer algumas coisas. Temos nossas próprias opiniões, mas não queremos divulgá-las enquanto não ouvirmos o que os homens da FIA têm para nos dizer”, disse. “Pedir um esclarecimento a eles não vai mudar o resultado da corrida. Mas queremos saber o que aconteceu para evitar cometer o mesmo erro futuramente”, completou Michael.
Entre pilotos, dirigentes e donos de equipe, e até mesmo a imprensa internacional especializada, houve praticamente uma unanimidade de que Montoya foi punido injustamente. Na visão deles, Michael Schumacher é que foi o culpado pelo choque, jogando seu carro contra o do colombiano na curva.
O próprio Schumacher admitiu que a penalidade imposta ao rival foi injusta. Na visão do ferrarista, não passou de um acidente de corrida, normal. Ele argumentou que já viu coisas muito piores acontecerem em largadas na F-1 e ninguém ser ao menos advertido.
Montoya cumpriu um “drive-through”: o piloto é obrigado a passar por dentro dos boxes, respeitando o limite de velocidade (80km/h).