Rio - Por bem ou por mal, os dias de Edmundo dos Santos Silva na presidência do Fla estão contados. Ele, que esteve nesta quarta em Aparecida do Norte (São Paulo), onde foi pedir ajuda divina, havia prometido assinar um documento condicionando sua saída às mudanças no estatuto, com redução de mandato e eleições em dezembro.
Porém, à noite, numa reunião na Gávea, onde estava presente o presidente do Conselho Deliberativo, Gilberto Cardoso Filho, e Eduardo Motta, o presidente rubro-negro desistiu de assinar a manifestação estatutária e vai brigar para se manter no cargo.
A oposição, por sua vez, bate na tecla do impeachment para o resgate da credibilidade. “O Flamengo precisa que Edmundo saia em três meses”, opina o ex-presidente Kléber Leite.
O processo de mudança no estatuto provoca divergências. Gilberto Cardoso Filho, garante agilidade de dois a três meses nas reformas. Porém, muitos dizem que existe uma grande morosidade.
“Ele pode empurrar com a barriga e as eleições devem acontecer em outubro”, diz Leonardo Ribeiro.
Enquanto isso, a oposição busca união para indicar um substituto em consenso, que tenha credito e confiança. Isso pode ser exemplificado na afirmação do oposicionista Arthur Rocha.
“O clube não precisa de um salvador da pátria para ocupar a presidência. Porém, ele deve ter credibilidade interna e externa”, comentou.