Rio - A Seleção Brasileira de natação viaja nesta quarta-feira, para o 6º Mundial em Piscina Curta, de 03 a 07 deste mês em Moscou, na Rússia. A equipe, composta por 26 nadadores (10 mulheres e 16 homens), é a terceira maior da competição que já tem um número recorde de 102 países participantes.
Nadando em casa, a Rússia terá a maior delegação, com 52 nadadores. Depois dos anfitriões, a poderosa Austrália é a mais numerosa, com 35 atletas. Os números mostram um crescimento do Mundial em 25 metros que começou a ser realizado em 1993, em Palma de Mallorca, na Espanha, com a segunda edição, em 1995, no Rio de Janeiro. Os eventos seguintes foram em Gotemburgo/Sue, em 1997; Hong Kong, em 1999; e Atenas/Gre, em 2000.
Após cinco campeonatos, a natação masculina brasileira segue forte entre as que obtiveram os melhores resultados no evento. O Brasil ganhou medalhas nos três primeiros mundiais e ficou de fora do pódio em 1999, ano dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, e 2000, ano dos Jogos Olímpicos de Sydney, embora tenha sido finalista nas duas competições.
Gustavo Borges, o nadador brasileiro que mais vezes cairá na água em Moscou (100m, 200m, 4x100m e 4x200m livre e 4x100m medley), volta ao campeonato depois de duas edições fora. A última participação dele foi em 1997, na Suécia, quando ganhou os 200m livre e foi vice-campeão nos 100m do mesmo estilo.
“Estou muito motivado para nadar este mundial. Acho que tenho chances de disputar medalhas outra vez nos 100m e nos 200m livre. Sei que a natação mundial evoluiu muito nestes cinco anos e que apareceram novos ídolos e talentos. Por isso não dá para afirmar que vou subir ao pódio, só o momento da competição é que vai dizer, mas posso conseguir. Na minha opinião, a seleção brasileira é bem estruturada, tem uma boa mistura de atletas experientes com novos valores. Só acho que alguns ainda precisam se firmar para chegar mais perto do topo da elite internacional e disputar medalhas”, disse Gustavo.