Rio - O caso Valnei está entregue à Polícia Federal, em Ilhéus. O presidente do Grapiúna Atlético Clube, Manoel José Damasceno, continua a acusar Álvaro Almeida de Castro de, sem autorização, ter assinado a procuração do zagueiro e, mais do que isso, conta que está recebendo ligações diárias do superintendente do Flamengo, Walter Srour.
"O meu advogado José Antônio já acionou a Polícia Federal. Srour já me ligou para marcar encontro, mas não vou a Salvador. Se eles quiserem, que venham a Itabuna. Não quero a imagem do Grapiúna relacionada a clube laranja", afirma Manoel Damasceno.
Revoltado com a dimensão do caso, o presidente do Grapiúna conta ter sido ameaçado de morte por Álvaro de Castro.
"Ele me disse que antes de colocar a mão na grana me mandaria para o inferno", disse o dirigente.
E surpreendentemente Manoel Damasceno revelou que um sócio do Flamengo, Paulo Queirós – que irá depor na Comissão de Inquérito –, tem uma fita gravada com declarações de Álvaro de Castro em que confessa ter dividido os R$ 400 mil da compra de Valnei.
"O Álvaro disse, está gravado, que levou uma sacola de dinheiro ao Srour", disparou.