Seul - O presidente da Coréia do Sul, Kim Dae-jung, criticou seus ministros na terça-feira, afirmando que eles não se esforçavam o suficiente para criar um clima festivo no país às vésperas da Copa do Mundo, que acontecerá ali e no Japão a partir de maio.
Kim, que se encontra no último ano de seu mandato de cinco, mostrou-se preocupado com a falta de entusiasmo pela competição nos últimos meses. O presidente pediu por um esforço concentrado para que o evento seja um sucesso.
``Não posso deixar de sentir que falta um espírito de Copa do Mundo'', afirmou Kim a seus ministros, reunidos para dar informações sobre as preparações da competição.
Na metade de fevereiro, quando faltavam cem dias para o início da competição, o país realizou cerimônias e estourou fogos de artifício. O jogo de abertura acontece no dia 31 de maio.
A principal autoridade do país para o futebol, Chung Mong-joon, afirmou que no início da competição a situação melhorará dramaticamente, já que a população do país mostrava grande interesse pelo evento.
Em um relatório enviado a Kim, a Comissão de Comércio Legal afirmou ter intensificado sua vigilância a fim de impedir a prática de fraudes contra turistas. A comissão disse que dará informações ao Ministério Público e a autoridades fiscais sobre práticas comerciais ilegais.
``Não queremos que os turistas deixem o país com uma má impressão'', disse Par, Won-ki, membro da comissão.
O Ministério do Comércio afirmou em seu relatório que pretendia usar o evento para melhorar a imagem da Coréia do Sul a fim de aumentar as exportações e o investimento estrangeiro no país.