São Paulo - A diretoria do Peixe pronunciou-se sobre o assunto apenas por intermédio da assessoria de Imprensa. A reportagem do LANCE! tentou entrar em contato com o presidente Marcelo Teixeira, mas o dirigente não atendeu às ligações.
Segundo o departamento de comunicação do clube, a política implantada é sempre ter a totalidade do atestado liberatório dos atletas. Quando isso não é possível, porém, são mantidos no departamento de futebol apenas os jogadores que tenham a maior parte do atestado liberatório vinculado ao clube da Vila Belmiro.
A informação que o LANCE! apurou é de que o clube possui só metade dos direitos de pelo menos seis jogadores. As informações foram fornecidas pelos próprios atletas ou empresários.
A geração 'pela metade' do Santos já mostrava talento há dois anos. Um dos primeiros a perceber isso foi Giba, à época treinador dos profissionais. Ao observar partidas das categorias de base, ele afirmou. "Esses garotos vão ser titulares do Santos daqui a uns dois anos. Pode esperar", proclamou o técnico, hoje no Jundiaí.
Um desses era Diego. Com passagens pela Seleção Brasileira, ele já atraiu a atenção de times da Europa. Ao perceber isso, o Peixe ofereceu ao garoto de então 15 anos o primeiro contrato profissional. Mas permitiu que o pai do meia ficasse com 40% dos direitos federativos.