São Paulo - Um pequeno tabu incomoda o Corinthians no clássico de domingo, contra o São Paulo: o time está há mais de dois anos sem vencer o arqui-rival. Foram cinco jogos, com três vitórias para o Tricolor e dois empates.
O principal protagonista das duas últimas vitórias corintianas, em 1999, foi o goleiro Dida. No primeiro jogo das semifinais do Brasileiro, ele pegou dois pênaltis cobrados por Raí, maior ídolo do São Paulo, e garantiu o placar de 3 a 2.
No jogo seguinte, teve outra atuação segura na vitória por 2 a 1, que assegurou ao Corinthians um lugar na final. Depois, o time superou o Atlético-MG para conquistar seu terceiro título brasileiro. Daquele time, permaneceram no Parque São Jorge Kléber e Ricardinho.
Dida, assim como Vampeta, saiu e está de volta ao Timão. Foi naqueles jogos que o goleiro se consolidou como ídolo da Fiel.
Ele reconhece aqueles duelos como um marco em sua carreira. Mas não considera que, por causa disso, todos os jogos contra o São Paulo sejam especiais. "É importante recordar as coisas boas que aconteceram, mas o presente é diferente", explica Dida.
Embora Rogério Ceni vá estar no outro gol, o camisa 1 do Timão não acredita num “duelo” com o são-paulino, com quem disputa uma vaga na Seleção que vai à Copa. "Não é um jogador contra o outro, mas Corinthians contra São Paulo. Em campo, penso só em jogar bem e ajudar o Corinthians a vencer".
Nem mesmo a hipótese de levar um gol de falta do colega de posição assusta o impassível Dida. "O Rogério já mostrou ser um grande cobrador de faltas".