Rio - O ciclismo nacional receberá este mês a primeira prova válida pela UCI (União Ciclística Internacional), o Giro Rio, de 24 a 28 de abril. Se o país já recebia vários eventos que fazem parte do calendário internacional de atletismo, natação, tênis, F 1, e, mais recentemente, dos esportes radicais (os X Games), chegou a hora de o ciclismo brasileiro fazer parte do cenário internacional. E o Rio foi o escolhido.
"O Brasil merecia uma prova por etapas. Independentemente dos pontos para o ranking, a maior atração é o charme do Estado do Rio para uma prova como essa", diz o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, Bruno Caloi.
Bruno vê um bom momento para o ciclismo brasileiro com a primeira prova válida pela UCI e a ajuda vinda da Lei Piva, que garante R$ 600 mil anuais à entidade. Mas acha que ainda faltam outras coisas.
"Cinco milhões de bicicletas são produzidas por ano no Brasil. São cinco milhões de brasileiros em contato com uma bicicleta. Falta uma mescla de provas populares e internacionais para se descobrir os grandes destaques", sugere ele.