São Paulo - Principal alvo do protesto dos torcedores do São Paulo nesta terça-feira, o atacante França resolveu desabafar.
“O protesto foi bem aceito. Mas ainda bem que eu não sou o principal alvo pelo último título do Rio-São Paulo, não sou o principal alvo pelo último Paulista”, ironizou o atacante antes de disparar. “Imagina se eu não tivesse nascido, o que seria do São Paulo?”
Durante o protesto, França teve que ouvir dos torcedores o coro “França, quebra meu galho, vai para a Alemanha e para a casa do c...”. A alusão à sua transferência para o Bayer Leverkusen, da Alemanha, não agradou ao jogador, que se apresenta ao clube alemão no dia 1º de julho.
“Eu escolhi ficar no São Paulo. Tinha proposta do Betis, mas preferi ficar aqui. Pelo jeito, eu sou o único jogador que não merece ser vendido. Não sei o motivo disso.”
Sobre o protesto promovido pela torcida, França prefere pensar que o time pode tirar boas lições do que aconteceu na tarde desta terça no CCT da Barra Funda.
“Acho que deu uma força para o grupo. Uma coisa como esta mexe com os brios dos jogadores. Os torcedores fazem parte da vida do clube. Fica difícil evitar que eles se manifestem”, afirmou o atacante do Tricolor.
Além do protesto, outro fato que não foi muito bem assimilado por França foi o outdoor colocado por um grupo de torcedores do Palmeiras em frente ao CCT em homenagem ao gol que Alex marcou no clássico contra o Tricolor há duas semanas.
“Eu acho que isso é uma coisa normal, feita por alguns torcedores do Palmeiras. Mas se fosse para colocar um outdoor por cada gol que eu faço, ia encher a cidade inteira.”