São Paulo - Após conseguir recuperar os direitos federativos sobre o atacante Luizão, que está no Grêmio, o vice-presidente do Corinthians, Antonio Roque Citadini, disse que o time paulista vai entrar com nova ação pedindo para não pagar os salários do jogador enquanto ele estiver em outro clube.

“Aceito pagar os atrasados, mas não no período em que ele estiver no Grêmio”, disse Citadini, com exclusividade ao Terra Esportes TV segunda edição.

Nesta sexta-feira, o juiz Sergio Winnik aceitou a Medida Cautelar pedida pelo Corinthians que cancela a liminar que o atacante havia conseguido para defender o clube gaúcho. Porém, o juiz condiciona à medida ao pagamento dos salários e direitos de imagem do jogador no prazo máximo de cinco dias.

“A decisão é importante, mas deve ser aperfeiçoada. Nossos advogados estão trabalhando para isso”, disse o cartola corintiano, que garantiu que Luizão não pode defender o Grêmio enquanto essa última decisão estiver valendo.

O atacante poderá recorrer da decisão. A advogada do jogador, Gislaine Nunes, foi procurada pelo Terra Esportes mas disse que só se pronunciaria no final da tarde, depois de despachar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

CBF barra psicóloga de Felipão no Mundial 2002

A psicóloga Regina Brandão disse em entrevista ao Terra Esportes TV que não vai trabalhar ao lado do técnico Luiz Felipe Scolari durante o Mundial 2002.

“Existia um programa inicial, que dependia das condições da CBF. Alguns casos anteriores estavam dificultando e até por isso, hoje a gente não conseguiu começar esse trabalho”, disse a psicóloga.

Antes de Regina tentar realizar o trabalho na CBF a pedido de Felipão, com quem trabalhou no Palmeiras e Cruzeiro, outra psicóloga, Suzy Fleury, esteve na Seleção na época do técnico Wanderley Luxemburgo.

Romário pede desculpas para disputar a Copa do Mundo

A psicóloga Regina Brandão, que trabalhou com Felipão no Palmeiras e no Cruzeiro, acredita que as lágrimas de Romário na entrevista da última quinta-feira podem fazer o treinador mudar de idéia sobre a convocação do atacante vascaíno para a Copa da Coréia e do Japão.

“O Felipão é emoção pura, apesar daquele jeitão, e isso pode ajudar. Ele busca o jogador que pode contribuir para o grupo. Acho que essa entrevista do Romário talvez toque o Felipão nesse aspecto”, disse Regina ao Esportes TV.

A psicóloga não se arrisca a garantir que o técnico vai chamar o Baixinho. “É preciso ver a repercussão das palavras do Romário. Como vai mexer como o Felipão. “Isso é uma incógnita. Até terça (dia da convocação dos jogadores que atuam no país para o amistoso contra Portugal), aquelas rugas da testa do Felipão vão aumentar muito. Ele (Felipão) também fica numa saia justa. De uma certa forma. É uma situação nova. Está pesando os prós e contras. Talvez tenha ficado um pouco triste com o comportamento dele anteriormente e agora com esse pedido tudo pode mudar.”

O Terra Esportes revelou na quinta-feira que as lágrimas do Baixinho não forem suficientes para convencer o treinador.

Regina Brandão analisa que a atitude de Romário foi um ato de desespero. “Não conheço pessoalmente o Romário. De repente, ele sentiu que a chance de ir à Copa está cada vez menor. O Romário está abrindo mão de muita coisa, da independência que ele tanta propaga pelo grupo.” Ronaldo joga por 20 minutos pela Inter de Milão