Rio - Apesar das mudanças no comando do Flamengo, com a provável volta de Walter Oaquim à vice-presidência do clube, o técnico Carlos César tenta não se mostrar preocupado e se diz tranqüilo para permanecer no cargo, mesmo caso se confirme o retorno de George Helal ao comando das categorias de base rubro-negras.
Helal foi quem colocou Carlos César no comando do time, depois da demissão de João Carlos.
“Não sei se com o retorno do Oaquim, o Helal voltaria para o futebol amador. Mas não me preocupo com isso. Só acho que ele poderia apoiar tanto o amador quanto o profissional”, disse o treinador.
As duas derrotas, desde que assumiu o cargo (contra São Caetano e Fluminense) não deverão influenciar em sua permanência na opinião de Carlos César que pede mais tempo para que seu trabalho comece a aparecer.
“Vou brigar muito para permanecer e duas partidas em uma semana de trabalho não são suficientes para se julgar o trabalho de alguém. Preciso de, pelo menos, dois ou três meses”, afirmou.
Nesta terça pela manhã, o Flamengo embarca para o Paraguai para fazer sua última partida na Libertadores, competição em que já não tem mais chances. O time enfrenta o Olímpia, em Assunção, e deverá levar uma delegação reduzida para economizar gastos.
No próximo domingo, o time se despede também do Rio-São Paulo enfrentando o Jundiaí.