Rio - Há, claramente, a necessidade de o Flamengo contratar reforços para as disputas da Copa dos Campeões e do Brasileiro, mas, antes do talento, o pretendido precisa se enquadrar dentro da cartilha rubro-negra: não ter vínculo com qualquer clube e aceitar um salário de, no máximo, R$ 100 mil.
Mesmo com esse perfil de contratações, o Rubro-Negro ainda obedecerá às exigências da Comissão Orçamentária, que exige redução na folha salarial – atualmente é de R$ 900 mil e só pode chegar até R$ 1,1 milhão/mês.
"O Flamengo não vai comprar ninguém e os jogadores precisam ser donos de seus direitos. Se o Juninho ficar, temos R$ 250 mil a gastar com salários. Se sair, sobe para R$ 350 mil", anuncia o vice-presidente de futebol, Walter Oaquim, que reassumiu o cargo oficialmente nesta sexta-feira, na Gávea.
Para não pintar de azul um horizonte que atualmente é negro, a intenção é apostar na força do grupo. Prova maior disso é que o limite de investimento em salários vai ser dividido para, pelo menos, cinco jogadores: goleiro, zagueiro, lateral-esquerdo (composição de elenco) e dois atacantes.
Oaquim afirma, também, que não abre mão do apoiador Beto e torce pela permanência de Juninho. "Não podemos nos desfazer da maturidade do Beto. E o Juninho, se sair, precisa de substituto no mesmo nível".