São Paulo - Carlos Alberto Parreira e Romário são dois nomes gravados na história do futebol brasileiro. O técnico e a estrela da Seleção na conquista do Tetra vão estar nesta quinta de lados opostos. No comando do Corinthians desde o início do ano, Parreira precisa anular o Baixinho.
Admirador confesso de Romário, o treinador diz que se diverte vendo o craque atuar até como adversário.
"Já joguei várias vezes contra ele. Tudo jogo duro, disputado. Aí, no final, 1 a 0, gol do Romário; 2 a 1, dois gols do Romário. É difícil enfrentá-lo. E quem não gosta de sentar no sofá, em frente à TV, e ver um Ayrton Senna, um Nelson Piquet ou um Michael Jordan? Assistir ao Romário é a mesma coisa. Por isso é sempre um prazer ver o Romário em campo.
Se na partida deste domingo, Parreira quebra a cabeça para arrumar uma forma de fazer Romário passar em branco, em 94, o treinador armou um esquema especial para o artilheiro durante a Copa do Mundo.
"Dizem que o time de 94 era defensivo. Mas é possível jogar atrás com Romário e Bebeto no ataque?", questiona Carlos Alberto Parreira.
Consultado sobre o comportamento de Romário na Seleção Brasileiro no período em que trabalharam juntos, Parreira foi só elogios e garante o profissionalismo do atacante.
"Se amanhã o Luiz Felipe decidir chamá-lo para a Seleção, tenho certeza de que não terá problema com Romário. Isso eu assino embaixo".