Rio - O diretor-médico do Grêmio, José Arthur Mickelberg, classificou de ridícula a versão de que Luizão correu risco de vida, durante o processo de virose que o tirou dos jogos do Grêmio e da Seleção.
A notícia circulou nesta segunda, dando como fonte o fisicultor Paulo Paixão, que atende o clube e integra a comissão técnica da Seleção Brasileira. Em Lisboa, Paixão não confirmou a declaração.
"Luizão vai derrotar o olho-gordo de certos setores e estará na Copa", alfinetou Mickelberg, dando a entender que, em sua opinião, a exploração da história do risco de vida partiu dos defensores de Romário.
Segundo o médico, a causa da doença não foi detectada, mas existem várias hipóteses, das quais ele destaca três: toxoplasmose, mononucleose ou fitomegalovírus. A mãe do jogador disse que ele teve toxoplasmose.
"E a verdade é que nenhum dos três casos é grave. Mas é óbvio que, se o atleta continuasse a treinar duro, fosse exposto a chuva, frio e calor e não fosse tratado, poderia vir a correr risco de vida. Só que não foi isso que aconteceu", disse Mickelberg.
Luizão está em repouso em São Paulo desde sábado, e voltará a ser reavaliado pelos médicos do Grêmio na quinta-feira.