Rio - A diretoria do Fluminense avisou que, quem quisesse continuar no clube, teria que se submeter a uma nova realidade. O vice-presidente de futebol do Fluminense, Marcelo Penha, informou também que tentaria de todas as formas evitar que os cortes de custos atinjam salários, mas que considera as receitas do clube escassas.
Entre os jogadores, o momento de crise causa apreensão. Roni, por exemplo, diz não estar disposto a, caso seja procurado, renegociar seu salário.
“Você não pode reduzir um contrato que está em vigor. Até agora não fui procurado. Tenho contrato até dezembro e espero cumprir”, disse o atacante, que garante ter interesse em permanecer no clube, apesar da crise. “Se o Fluminense quiser, renovo o contrato.”
O lateral-direito Flávio, que renovou seu compromisso com o clube há quatro meses, tem opinião semelhante. “Se me procurarem, vou ficar muito chateado. O clube tem que ver isso na hora de renovar os contratos, observando se algum deles ficou fora da realidade do clube ou não. O meu está dentro da realidade.”
Já o atacante Caio vive situação diferente. Seu empréstimo termina em junho. Ele quer ficar no clube mas a diretoria, inicialmente, pensa em não continuar com ele. Caio diz que, se for uma solução, aceita passar a ganhar menos para permanecer no Fluminense.
“Este grupo é vencedor, quase foi à final em todas as competições que disputou. Por isso, quero ficar aqui. Se o clube tiver que reduzir seus custos, mas continuar a brigar por títulos, eu aceito ficar.”