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Em crise, clubes cariocas dão bico nas concentrações
Domingo, 21 Abril de 2002, 14h06

Rio - No futebol, o termo concentração é sinônimo de trancafiar jogadores em um hotel para prevenir noitadas nas vésperas das partidas. Em preparações para competições importantes, o período de isolamento pode durar até um mês - para satisfação de técnicos rigorosos e desespero de atletas inquietos. Acabar com esse ritual, que vem desde o início do século passado, sempre foi um sonho dos jogadores. Porém, se seus argumentos nunca foram suficientes para demover dirigentes e técnicos da idéia, a crise financeira fez a sua parte. Explica-se: por economia, os clubes do Rio de Janeiro estão acabando com as concentrações.

O primeiro foi o Vasco. O clube gastava, em média, R$ 8 mil por cada noite de seus jogadores no Hotel Rio Othon, na Praia de Copacabana. Desde a metade do Campeonato Brasileiro do ano passado cortou o gasto: ''Existia um tabu em acabar com as concentrações. Mas foi muito gratificante a resposta que tive dos jogadores'', comentou o supervisor Isaías Tinoco. ''E, sem dúvida, houve uma economia significativa'', admite.

O Flamengo passou a seguir os passos do rival há pouco mais de um mês, quando já estava eliminado do Rio-São Paulo e da Libertadores da América. Economia: R$ 10 mil. ''Cortamos por economia, mas acho que é uma tendência'', comentou o supervisor José Chimello.

O Botafogo ainda não radicalizou. Por ora, cortou a concentração só durante o deficitário Campeonato Estadual: ''Não se fatura nada neste Estadual. Então, por que vamos gastar com concentração?'', irrita-se o presidente alvinegro, Mauro Ney Palmeiro, um crítico da competição.

No Fluminense, pelo menos por enquanto, não foi decretado o fim da concentração. Mas o clube apresenta na segunda-feira um novo planejamento, com redução drástica de despesas e possivelmente redução de salários. Um dos itens da reformulação foi justamente a concentração do elenco em hotel cinco estrelas - o luxuoso Hotel Sheraton, em São Conrado, será trocado por um mais barato.

''Não acho que a rotina de concentração seja necessária. Entendo que só iremos educar o atleta dividindo responsabilidades'', analisou o supervisor Paulo Angioni.

Teorias e desculpas à parte, os jogadores não se preocupam em esconder a satisfação com a mudança. ''Sem a concentração, os jogadores ficaram mais responsáveis'', comentou um contido Felipe, do Vasco, que em 1999 tinha uma opinião mais contundente sobre o assunto: ''Ninguém gosta de concentração. É a pior coisa que existe.'' Beto, do Flamengo, comemorou: ''Concentração é muito monótono. Eu gostei.''

JB Online

 

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