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Técnico do Santos quer ficar para lançar garotada
Terça-feira, 23 Abril de 2002, 23h27

São Paulo - A sinceridade de Celso Roth beira a rudeza. Treinador de temperamento sujeito a chuvas e trovoadas, o ainda comandante do Peixe afirma, em entrevista ao LANCE!, que gostaria de continuar no clube para o segundo semestre. Roth aproveita para elogiar Diego e afirmar que o lançamento dos garotos era a única alternativa.

Você foi um treinador que mudou muito as peças de uma partida para outra (repetiu os mesmos titulares apenas duas vezes). E quando comentava do desempenho do time, reclamava da falta estabilidade. Mas todas as alterações não tiravam da equipe a chance de conseguir essa almejada estabilidade?
As mudanças não foram por razões técnicas apenas. Foram também por definição do esquema tático. Em três meses de trabalho, nós temos que conhecer a equipe de preferência e ainda brigar pelo o título do Rio-São Paulo. Esse é um mal do nosso futebol. O que fizemos foi estimular a competição interna, fator básico para conseguir sucesso, que só não veio justamente por essa imaturidade que tu perguntaste. Mas a equipe teve apresentações muito boas.

A melhor foi contra o Palmeiras?
Não. Foi contra o Vasco. Conhecemos da dificuldades de jogar em São Januário e o time soube como atuar o tempo inteiro. Tomou gol de empate apenas por uma infelicidade no final do jogo. O 1 tempo contra o São Paulo, na Vila, foi exuberante.

Nesta temporada, foram lançados Diego, Robinho, Douglas e William no time. Desses jovens, quem soube aproveitar a chance que teve?
Diego. William teve oportunidade, mas caiu de rendimento. Diego teve um grande aproveitamento.

Você disse que a equipe pode dar resultado a médio prazo. Para os seus padrões, o que é médio prazo?
Um ano e meio. Curto prazo no futebol é seis meses. Prazo razoável é dois anos.

E os seus três meses?
ROTH: (pensativo) Curtíssimo prazo. Não chegamos nem no primeiro estágio do trabalho ainda.

Você merece continuar no clube?
Não sei se é questão de merecimento, mas quando assinamos por cinco meses é para que tivéssemos o conhecimento mútuo. Eu conhecer o clube e o clube me conhecer. Hoje temos uma situação clara: conheço bem os aspectos que envolvem a equipe e o Santos sabe o profissional que tem em mãos. Queria ficar.

Se por acaso, você não continuar e esses garotos explodirem na mão de outro técnico, qual vai ser seu sentimento? Não é decepcionante?
Não seria a primeira vez que aconteceria comigo. É só fazer análise dos times em que trabalhei.

Mas qual a sensação do profissional?
Satisfação do dever cumprido. Tudo no futebol é momentâneo, mas às vezes as pessoas esquecem-se disso. O profissional é momentâneo e deve fazer o que é melhor para o clube. No caso do Santos atual, o melhor é colocar esses meninos para jogar. Foi isso o que fiz.

L! Sportpress

 

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