História
Torneio
nasceu no século 19
A
Copa do Mundo do Tênis nasceu no final do século
19. Idealizada pelo estudante norte-americano Dwight
Filley em 1899, a Copa Davis teve sua primeira edição
apenas no ano seguinte. Na época, só jogavam Grã-Bretanha
e Estados Unidos e o prêmio pelo título, de US$
1 mil, era nada comparado às cifras milionárias
que o torneio movimenta agora.
A
competição foi realizada pela primeira vez na cidade
norte-americana de Boston, que recebeu em 99 uma
etapa de comemoração do centenário.
A
festa promovida pela Federação Internacional de
Tênis (FIT) acabou causando muita confusão. Foi
na disputa pelas quartas-de-final entre Estados
Unidos e Austrália. Os australianos tinham o direito
de jogar em casa, mas o mando de quadra foi mudado,
à revelia, sob o argumento da festa.
O
time da Austrália se revoltou e ameaçou nem entrar
em quadra. Mas, depois, acabou jogando, eliminou
os Estados Unidos e avançou, depois de derrubar
russos e franceses pelo caminho, para se tornar
o campeão do centenário.
Até
1903, o confronto se restringiu a britânicos e norte-americanos.
Belgas e Franceses entraram na briga em 1904 e,
a partir daí, o torneio não parou de crescer. A
explosão de inscritos forçou a FIT a mudar as regras
do jogo em 1923, criando divisões como a Zona Americana
e a Zona Européia, apesar de que a geografia nunca
foi decisiva nessa separação. A Argentina, por exemplo,
jogava na Europa. Ainda hoje, times de outros continentes
participam da disputa européia.
No
início da década de 60, foi criada uma terceira
zona. Mas, até então, não havia separação por divisão.
Em qualquer das zonas, a equipe tinha chances de
chegar ao título mundial.
A
divisão por zonas só foi aparecer em 1981, quando
a Copa Davis adquiriu o formato que tem até hoje.
Foi criado o Grupo Mundial para abrigar a elite
do tênis. São 16 integrantes. Os demais, continuaram
nas suas zonas, onde disputam o direito de ‘subir´
para Primeira Divisão.
Uma
derrota na primeira rodada do Grupo Mundial, coloca
os times derrotados na repescagem. Eles disputam
com os classificados nas zonas regionais um rebolo
e, quem vence, garante o lugar na elite no ano seguinte.
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