Rogerio Ceni foi de herói rubro-negro a freguês de Gordiola
Com segunda derrota seguida no Brasileiro, técnico do Flamengo ficou ainda mais pressionado
Rogério Ceni será uma espécie de Viúva Porcina? Aquele que foi um grande técnico sem nunca ter sido? Será que no afã de se procurar novos treinadores com novas ideias, não endeusaram o ótimo ex-goleiro antes da hora?
O que será que será de Ceni agora? Ele está cada vez mais na mão dos jogadores do Flamengo, que é bom lembrar não mostram aquele futebol empolgante dos tempos de Jesus há muito tempo. Com o próprio Jesus, aliás, apesar do título carioca, já não eram os mesmos.
Rogério Ceni parecia o homem certo na hora certa e no lugar certo. Só que as eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores minaram o trabalho dele. A esperança era que com mais tempo para trabalhar, o técnico faria o Mengão decolar no Brasileiro.
Não deu certo até agora. É claro que Ceni tem culpa. Tem escalado mal o time, tem mexido mal durante os jogos e tem dado declarações que não ajudam a melhorar o ambiente. Mas ficou claro também que os jogadores têm muito mais a oferecer.
Com tantos talentos individuais, não é possível que o Flamengo apresente um futebol tão abaixo do esperado. A entrada de Diego no segundo tempo contra o Ceará deixou isso claro. Se não foi brilhante tecnicamente, pelo menos ele mostrou garra e vontade, o que os torcedores prezam acima de tudo.
Ainda dá tempo de reagir, mas até o jogo contra o Goiás, a pressão sobre Rogério Ceni, que virou freguês de Guto Ferreira, o Gordiola, vai aumentar. Ele perdeu os dois jogos para o técnico no Brasileiro. Mas os jogadores também precisam mostrar que continuam com fome de conquistar mais títulos.