Passada a fase de preparação física no começo da temporada, Ronaldo reestreou em 4 de março de 2009, enfrentando o Itumbiara-GO fora de casa pela primeira fase da Copa do Brasil. Começou no banco, mas substituiu Jorge Henrique no segundo tempo, e teve a chance de marcar nos menos de 20 minutos que teve em campo - quem não se lembra do chute de Douglas ao gol, quando o atacante tinha condições na área para receber em bater para o gol?

Quatro dias depois, em Presidente Prudente, Ronaldo voltou a dar alegria ao futebol: em clássico diante do Palmeiras pela 12ª rodada do Campeonato Paulista, o camisa 9 apareceu na segunda trave e cabeceou, vencendo o zagueiro Marcão e o goleiro Bruno.

Era o empate do Corinthians (o jogo terminou 1 a 1), em um dos raros gols de cabeça do atacante, e seu primeiro gols após voltar aos campos. Na comemoração, o alambrado do Estádio Eduardo José Farah não suportou à multidão que se aglomerou para cumprimentá-lo e desabou. Foi só um susto, mas que virou homenagem.

Depois deste, foram outros sete gols no Campeonato Paulista. Com oito, Ronaldo ajudou o Corinthians a conquistar o título estadual de forma invicta. Na Copa do Brasil, com outros três gols, consagrou-se com a conquista sobre o Inter, apagando a derrota do Corinthians para o Sport na final do ano anterior. No Campeonato Brasileiro, mais 12 gols, mas o 10º lugar.

O Corinthians passou 2010 sem títulos. Ronaldo foi criticado, questionado, cobrado. Esteve em campo no Campeonato Paulista, na Libertadores, no Campeonato Brasileiro, mesmo longe de suas melhores condições físicas. Contra o Cruzeiro, em jogo no Estádio do Pacaembu no dia 13 de novembro, sofreu e converteu o polêmico pênalti que deu a vitória alvinegra por 1 a 0 pela 35ª rodada do torneio nacional.

Ele não sabia, mas era seu último gol como jogador profissional. Pela última vez, o chute de Ronaldo encontrava as redes, em momento que marcou seus inúmeros renascimentos no futebol.

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