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É apenas futebol mas eu gosto disso

Inglaterra supera a Colômbia nos pênaltis, mantém o sonho do bi e garante time europeu na final da Copa

3 jul 2018 - 18h59
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A partida entre Inglaterra e Colômbia caminhava para o final sem muita emoção. Depois de fazer 1 x 0, aos 12 do segundo tempo, com o artilheiro Harry Kane, que sofreu e bateu o pênalti, os ingleses pareciam satisfeitos e certos de que a passagem para as quartas de final era só uma questão de tempo.

Mina empata para a Colômbia
Mina empata para a Colômbia
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

Só que a bola aérea, que durante muitos anos foi a única jogada inglesa, quase pôs fim à trajetória da Seleção na Copa do Mundo. Aos 47 minutos do segundo tempo, a Colômbia ganhou escanteio, depois de uma defesa milagrosa de Pickford no chute de Uribe. Cuadrado cobrou e Mina subiu para fazer o terceiro gol dele no Mundial e para levar a decisão para a prorrogação, acabando com a festa antecipada dos manos ingleses.

Os colombianos criaram chances para vencer no primeiro tempo, os ingleses foram melhores no segundo, mas ninguém marcou e o último representante das quartas de final seria conhecido nas penalidades. E se a Inglaterra era favorita no tempo normal, teria que superar um incômodo tabu, porque tinha sido derrotada nas outras três vezes em que participou de uma decisão por pênaltis na Copa do Mundo.

Depois das três primeiras cobranças, a Colômbia saiu em vantagem porque Ospina defendeu  o terceiro pênalti inglês. Uribe poderia fazer o quarto gol colombiano, mas parou no travessão. Bacca também parou, só que no goleiro Pickford. Os ingleses não erraram mais e Dyer foi o autor do gol que garantiu a Inglaterra entre os oito melhores.

O rival dos ingleses vai ser a Suécia, que venceu o clássico SuSu contra a Suíça, em jogo sussa demais pra minha cabeça no primeiro tempo.  Ah o futebol moderno! Correria, muita marcação, pouca técnica e nenhum chute que assustasse os goleiros. Até que aos 28 minutos, Berg acertou um tirombaço, mas Sommer fez grande defesa e evitou o gol sueco. No fim da primeira etapa, cada uma das seleções conseguiu a proeza de acertar apenas uma vez no gol.

Talvez seja cruel exigir demais das equipes. Mas fica difícil de entender porque os suecos não levaram Ibrahimovic, que anunciou a aposentadoria da seleção, mas que pediu para voltar depois e não teve o desejo atendido. Quanto aos suíços, eles têm o maior tenista da história, Roger Federer, são famosos pelos relógios precisos, pelos chocolates e já foram o paraíso de corruptos do mundo inteiro por manter o sigilo bancário até o ano passado. Não dá pra ter tudo né?

Mas veio a segunda etapa e até que a pelada melhorou um pouco. Principalmente depois que Forsberg abriu o placar para a Suécia com a ajuda do zagueiro Akanji, que desviou o chute e tirou Sommer da jogada, aos 21 minutos.  Foi aí que a Suíça foi para o tudo ou nada.

O empate quase veio, aos 34, mas Forsberg, o autor do gol sueco, evitou o empate embaixo da linha. No último minuto, foi a vez do goleirão Olsen fazer grande defesa na cabeçada de Seferovic. Apesar da pressão, quem passou foi a Suécia que vai ter a chance de chegar a uma semifinal, 24 anos depois de perder para o Brasil, em 94.

Com Inglaterra e Suécia classificados, um europeu já está garantido na final da Copa. Na sexta-feira, Brasil e Uruguai, os últimos representantes sul-americanos, estarão em campo para tentar evitar que as semifinais só tenham times da Europa. Façam suas apostas! É apenas futebol mas eu gosto disso.  

Fonte: Blog A Copa no sofá   
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