A Seleção de Tite desagrada paulistas, baianos e até o VAR
Sem criatividade para furar a retranca venezuelana, Brasil conseguiu a proeza de ser vaiado na Bahia
Nem com axé, nem com Olodum, nem com reza braba. A torcida baiana até que tentou manter o clima de festividade e ainda fez mais: deu a dica para Tite ao gritar o nome de Everton Cebolinha, no segundo tempo, esquecido no banco até então.
Mas não há alegria baiana que aguente tanta bola lançada na área e tanta falta de criatividade e de ousadia para superar o bem montado time da Venezuela. A Seleção de Tite, claro, melhorou com a entrada tardia de Everton. Chegou a marcar outro gol, anulado corretamente pelo VAR, que já havia dado o seu ar da graça anteriormente, em lance discutível de interpretação de impedimento.
E assim segue a Seleção de Tite, que pode até ser campeã, como em 89, na última vez que jogou em casa e ficou com o título, depois de ser vaiada também na primeira fase.
O problema é que a magia da amarelinha parece ter ficado no passado, como mostrou o público baiano, que por causa dos ingressos caros não lotou a Fonte Nova, assim como os paulistas no Morumbi.