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Estava à toa na vida e fui ver o Santos de Sampaoli jogar

Infelizmente tudo voltou ao seu lugar depois que o Peixe ganhou mais e assumiu a ponta

29 jul 2019 - 07h57
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Ver o Santos de Sampaoli jogar hoje em dia dá a sensação de ser um dos personagens da música A Banda de Chico Buarque. Parafraseando o craque das letras e apaixonado pelo futebol bem jogado: por um momento a gente sofrida despediu-se da dor pra ver o Santos jogar.

O técnico Sampaoli do Santos durante a partida entre Santos e Fluminense
O técnico Sampaoli do Santos durante a partida entre Santos e Fluminense
Foto: FLAVIO CORVELLO / Futura Press

Quando estava no colegial, certa vez houve uma prova de interpretação de texto em que tínhamos que escolher a melhor frase para definir a música A Banda. A resposta correta era a pausa que satisfaz.

É a mesma sensação que dá ao ver o Santos jogar hoje em dia. Durante 90 minutos, vemos um time na busca incessante pelo gol, com a cara do treinador argentino Sampaoli, com a ousadia do venezuelano Soteldo, com a classe do uruguaio Sánchez, no melhor estilo da escola brasileira de futebol, aquela em que a arte sempre prevaleceu.

O Santos é a pausa que satisfaz, é a prova de que é possível ser competitivo tratando bem a bola e fazendo do jogo um espetáculo agradável de se ver. O resultado: seis vitórias seguidas e a liderança de presente. Neste Brasileiro, só falta uma para igualar as sete vitórias consecutivas que o Verdão conseguiu antes de mergulhar no inferno astral.

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