Soy loco por ti, Argentina
As aventuras de um torcedor que é fã do futebol argentino, mas principalmente do futebol arte
Era um garoto que amava Maradona e Caniggia. Em 86, vibrou com a mão de Deus de Dieguito e com o gol antológico do craque que saiu em disparada do meio de campo, driblando o exército inglês e vingando a malvada guerra das Malvinas com a bola nos pés.
Corintiano, rendeu-se a Carlito Tevez, como antes havia se rendido aos gols e quase gols de Herrera. Quando Messi surgiu e cresceu ano a ano, não ousou compará-lo ao maior de todos, Pelé, e ainda não se convenceu de que ele seja maior do que Maradona.
Mas acredita que Lionel possa enfim faturar um título com a seleção da Argentina, embora já tenha ganho a medalha de ouro na Olimpíada, e seria muito bom se isso acontecesse em cima da Seleção de Tite, porque parafraseando um famoso locutor: “ganhar é bom, mas ganhar do Brasil é muito melhor.”
Não, ele não torce contra a Seleção Brasileira, como pode parecer, mas sim a favor do futebol arte. E caso o Brasil seja digno do seu passado glorioso não vai ficar triste se Cebolinha fizer os argentinos chorarem.
Soy loco por ti, América.