Como os filtros funcionam
O filtros solares têm a função de rebater os raios UVA e UVB formando uma barreira química ou física ao redor da pele. O primeiro, cuja incidência ocorre desde o nascer até o pôr-do-sol, atinge a pele profundamente, tornando-a ressecada, sem elasticidade e com rugas. O segundo tem maior incidência entre 10h e 15h e provoca queimaduras e manchas. É o principal responsável pelo aparecimento de câncer. Os filtros mais espessos e com FPS (fator de proteção solar) bem alto se fixam melhor e resistem um pouco mais à água e ao suor, sendo os mais indicados para qualquer tipo de pele. São os que trazem avobenzona, mexoryl e dióxido de titânio. O FPS 15, por exemplo, protege a pele em 93% contra a absorção dos raios UVB. Já o protetor FPS 20, protege em 95% e o 30 em 96,7%. Não há muita diferença entre eles, mas recomenda-se o uso constante de protetor 30 ao ar livre e 15 no dia-a-dia. "A eficácia do protetor solar em evitar riscos à pele como o eritema, manchas e câncer depende muito da dose de eritematose, que é o tempo que cada pessoa leva para ficar vermelha durante a exposição ao sol. Se ela demora 10 minutos, usando FPS 30, pode se expor 300 minutos ao sol. É só multiplicar o FPS por este tempo. Passando disso, ela vai arder, ficar vermelha e se expor a riscos. A dose de eritematose só pode ser medida por um dermatologista", explica a dermatologista Samantha Neves.
Camila Tavares / Especial para o Terra
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