Flamengo, Crivella e Bolsonaro: um trio infernal
A torcida rubro-negra não merece uma diretoria como essa
Saudade do tempo em que ataque infernal era sinônimo de gols e grandes jogadas. Santos de Pelé, Botafogo de Garrincha, Flamengo de Zico, o Barcelona de pouco tempo atrás, o Bayern de Munique de agora.
Só que o trio infernal formado por Flamengo, Crivella e Bolsonaro é especialista em fazer gol contra. Ataca o bom senso, despreza a vida humana em busca de votos ou, no caso do Flamengo, para tentar faturar mais e mais.
Bolsonaro deu o pontapé inicial: pediu a volta da torcida aos estádios. No dia seguinte, Crivella captou a mensagem do guru e tratou de liberar o Maracanã para 20 mil torcedores. A jogada ensaiada terminou com a diretoria do Flamengo apoiando a medida.
O domingão estava quase terminando quando a realidade atravessou o samba do trio infernal. Seis jogadores do Flamengo foram infectados com coronavírus. Apesar do baque, o trio provavelmente não levará em conta esses casos de “gripezinha” para mudar de ideia.
Afinal, se eles desprezam os 137 mil mortos no país e o aumento de 30% na média dos casos de morte no Rio de Janeiro, por que se preocupariam com esse acidente de percurso no Flamengo?