Doutora: animais perdem a 'alma' nos zoos; biólogo discorda

"Ao serem mantidos no cativeiro por tempo muito longo, refiro-me aos indivíduos da primeira geração posta em confinamento, os animais apagam pouco a pouco a memória que constituía seu "espírito" específico. Se duas ou três gerações são mantidas nesse cativeiro, não resta conhecimento algum que permita aos jovens nascidos em confinamento saber interagir no espaço natural e social que seria próprio de sua espécie de vida."

"Recentemente, o Brasil enviou de volta para a África um grupo de leões, porque eles já tinham uma área onde eles estavam praticamente extintos. (...) E muitas outras espécies, nativas aqui do Brasil, que se consegue reprodução, quando o animal já está quase extinto, e o zoológico tem exemplares, consegue fazer a reprodução, e no futuro inclusive com reintrodução. No caso do mico-leão-dourado, uma espécie que no Brasil estava quase que extinta, os zoológicos americanos conseguiram fazer a reprodução e hoje existe todo um trabalho em que os animais estão vindo de lá para serem reintroduzidos na natureza."

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