Máquina de escrever
Inventada em 1829, a máquina de escrever é um instrumento com teclas que, quando pressionadas, impulsionam uma placa metálica sobre uma fita de tinta, imprimindo caracteres em um documento, geralmente uma folha de papel.
Até meados do século 20, foram lançados diversos modelos e com tecnologias diferentes - tanto mecânicas quanto elétricas. As elétricas, aliás, tiveram um tempo breve de vida, uma vez que foram lançadas para substituir as analógicas, mas logo foram superadas pelos computadores pessoais, comenta o pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Augusto.
Superadas pela praticidade e pela modernidade dos computadores, dotados de editores de texto e de outros recursos que extrapolavam as limitações de uma máquina de datilografia, elas se tornaram obsoletas no fim do século 20. Hoje, algumas pessoas ainda conservam a máquina de escrever como uma relíquia. Para Augusto, o generalismo proposto pelo computador, sem se limitar a funções específicas e oferecendo diversas possibilidades, faz com que ele tenha mais durabilidade e esteja menos propenso à obsolescência.
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