Disquete

Até o fim da década de 1990, os disquetes eram uma das maneiras mais populares de armazenar documentos e transportá-los de um computador para outro.

Criados nos anos 1960, foram lançados em diversas variações de tamanho e de capacidade. O mais comum, contudo, foi o de 3,5 polegadas e 1,44 MB. Os dados ficavam gravados em um disco magnético, que era protegido por uma estrutura exterior de plástico. Alguns modelos permitiam o uso das duas faces. Para a leitura e gravação dessas informações, o computador deveria ter uma unidade específica para esse fim.

Os disquetes eram frágeis - tinham uma vida útil de não mais que cinco anos - e se tornaram obsoletos com a disseminação do uso de CDs e, posteriormente, de pen drives e unidades de HD externo, dispositivos com capacidade superior de armazenamento, além, é claro, do tráfego de arquivos pela internet.

"Começaram a aparecer arquivos com uma quantidade de informação muito grande e o disquete não permitia que isso fosse armazenado", analisa o pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Augusto.

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