Câmera fotográfica analógica
A popularização das câmeras digitais, com sua capacidade de armazenamento, alta resolução e definição de imagem, transformou as máquinas analógicas (criadas no século 19) em objetos de colecionadores ou de museu.
Pela tecnologia antiga, as imagens eram capturadas pela lente e gravadas em um filme negativo, que tinha uma quantidade determinada de poses - geralmente 12, 24 ou 36. Nenhuma foto poderia ser visualizada previamente, apenas depois da revelação, feita por lojas especializadas.
A facilidade do digital, com câmeras versáteis que fotografam e gravam, também aposentou as filmadoras analógicas. "Ainda assim, há pessoas que têm apreço estético pela fotografia analógica. Sempre há uma questão emotiva de não ter o resultado de imediato", explica o pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Augusto.
Outra tecnologia que se tornou obsoleta é a das câmeras instantâneas, que imprimiam a foto segundos depois de o botão ser disparado. A grande inovação foi o fim da necessidade de esperar completar o filme todo para revelar as fotos. Desenvolvida na década de 20, essas câmeras começaram a desaparecer do mercado nos anos 2000. Em 2008, foi decretada falência da fabricante Polaroid. No mesmo ano, foi fundada a companhia The Impossible Project, que comprou e preservou a última fábrica da marca e lançou, em 2010, novos filmes instantâneos analógicos.
foto: Getty Images