Pen drives e HD portáteis

Criado nos anos 2000, o pen drive (carinhosamente chamado por alguns de "chaveirinho") foi desenvolvido para armazenar documentos e fotos, possibilitando que fossem transportados para qualquer lugar e conectados a dispositivos com entrada USB devido ao tamanho compacto (cerca de 10 centímetros).

Inicialmente, os pen drives tinham capacidade de 8 MB - bem mais do que os 1,44 MB dos disquetes comuns. Hoje, há modelos que comportam até 512 GB - e, certamente, se você ler esse texto meses depois de ele ter sido escrito, poderá dizer que esse número já está defasado.

O HD portátil segue a mesma lógica, embora os dispositivos sejam maiores e apresentem capacidade maior de armazenamento, podendo ultrapassar os 2 terabytes de dados.

O futuro desses aparelhos, contudo, está com os dias contados, opina o CIO do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R), Carlos Sampaio. "O espaço é uma commodity que está cada vez mais barata", diz. Serviços de armazenamento na nuvem, como o Dropbox e o Google Drive, já estão em expansão atualmente e devem dominar a preferência dos usuários daqui a alguns anos. Uns oferecem pacotes gratuitos, e a tendência é de que ofereçam espaços cada vez maiores.

foto: Getty Images