A professora de Novas Tecnologias em Educação da PUC de São Paulo, Alda Luiza Carlini, defende a utilização das novas tecnologias em sala de aula, inclusive na forma de jogos. “Desde que o professor tenha clareza dos objetivos do instrumento, é importante”, afirma.
Segundo ela, o mesmo debate já aconteceu há alguns anos sobre a utilização de filmes em sala de aula. “Da mesma forma como nos filmes, se o professor usar os jogos apenas para passar o tempo, é prejudicial. Mas se ele sabe como a ferramenta pode ajudar no aprendizado, é muito positivo”.
Carlini cita como exemplo o trabalho desenvolvido com alunos de graduação, onde os ambientes virtuais são empregados como formas de apoiar o contato entre alunos e professores. “Temos usado as redes sociais, os blogs como forma de apoiar o ensino em sala de aula. Isso é muito útil no trabalho”.
De acordo com a educadora, é preciso explorar tudo o que a tecnologia pode oferecer. “Os alunos não têm medo de usar as novas ferramentas, mas quando que pedimos para fazer uma pesquisa numa base de dados, ele fica atrapalhado, não sabe que palavras usar. O professor por outra lado, pensa que não sabe usar a tecnologia, que vai ‘pagar mico’ na frente dos alunos. Mas ele tem conhecimento acumulado que ajuda muito. É essa troca de conhecimentos que é o mais interessante”, afirma.