Recuperando-se das perdas em Pearl Harbour e transferindo parte de sua esquadra do Atlântico para o Pacífico, os americanos dão início a contra-ofensiva que tendo início em maio de 1942, se encerrará com a rendição do Japão, trinta e oito meses depois, em 2 de setembro de 1945. A batalha do mar dos Corais põe fim a ofensiva japonesa no Pacífico Sul. Em junho tratava-se a primeira grande batalha naval em Midway, onde os nipônicos perdem 4 porta-aviões propiciando o desembarque americano em Guadalcanal (agosto de 1942). O ano de 1943 dá início à maciça ofensiva americana-australiana sob comando do Gen. Douglas Mac Arthur, que ocupa pequenas ilhas do pacífico sul-ocidental afastando os japoneses da região. Em 1944 iniciam a operação de reconquista das ilhas Filipinas que terminam ocupadas em fevereiro de 1945.
Porta-aviões USS Entrerprise - Foto: Getty Images
Paralelamente a este processo, britânicos e americanos, após recuperarem a estrada que liga a Birmânia à China, passam a enviar equipamentos militares para o exército de Chiang-Kai"Shek. No entanto, os resultados esperados não se fazem sentir. Chiang, teme muito mais seu rival Mao Tse-tung, que as forças japonesas. No biênio obrigados a recuar em todos os frontes.
Kamikaze atinge deck de porta-aviões americano - Foto: Getty Images
A Guerra do Pacífico, possui características próprias. Ao contrário da guerra na Europa, baseada em operações de blindados e massas de tropas, a guerra contra o Japão, envolveu basicamente unidades navais - onde os porta-aviões tiveram um papel dos fuzileiros navais foi de relevante importância. Praticamente eram operações de "desentocamento" - pois os japoneses resistiam estoicamente em suas posições. A artilharia da marinha, os bombardeios aéreos, o lança-chamas, as operações de desembarque, foram os denominadores comuns da guerra no Pacífico.
Ataque a ilha japonesa de Okinawa - Foto: Getty Images