Em 1959, a situação se agravou quando os EUA cessaram os investimentos na ilha: o açúcar já não rendia dividendos para o império norte-americano. Mas o interesse em terras, na indústria e serviços públicos persistia. Em contrapartida, os cubanos adoravam enviar os filhos para estudar na Flórida.
Por 130 anos, Cuba esteve entre as primeiras posições de exportadores de açúcar mundial. Contudo, um número cada vez maior de países começou a produzir a cana-de-açúcar. Em 1945, Cuba produzia um quarto do açúcar do mundo, mas em 1958 o país estava conseguindo se manter como o décimo.
Desde a sua independência da Espanha, em 1902, Cuba acumulava fracassos em seus sistemas políticos e convivia com a influência dos EUA. Os norte-americanos foram decisivos para a independência cubana. Era comum o embaixador norte-americano na ilha ser visto com tanta importância quanto o presidente do país e, até 1934, a emenda Platt permitia que os EUA interviessem militarmente no país em caso de guerra civil.
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