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A Revolução Cubana
Por André Malinoski/Redação Terra
Em 1953, motivados pelo clima de prosperidade que pairava sobre a ilha, mas não favorecia os setores mais pobres da população, um grupo de revolucionários liderados pelo advogado Fidel Castro tentou derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista. A ofensiva acabou frustrada, os rebeldes presos e Fidel exilado no México. Mas a promessa de instaurar um novo governo em Cuba persistiu: Fidel articulava, do outro país, um novo ataque. Foi neste período, mais precisamente em 1954, que entrou em cena um novo personagem na história de Cuba: Ernesto Che Guevara.
Em 1956, um grupo de rebeldes liderados por Fidel e Che desembarcaram em Cuba. A ofensiva foi reprimida de forma violenta. Os dois líderes revolucionários e outros dez homens conseguiram escapar do embate e se refugiaram na serra Maestra, no lado oriental de Cuba. Os rebeldes, nos três anos seguintes, desenvolveram a guerrilha entre os camponeses e ganharam centenas de seguidores. No resto do país, a insatisfação popular aumentava os focos de tensão e colaborava para a queda de Batista.
No dia 8 de janeiro de 1959, a situação chegou ao limite com a tomada de Havana pelos rebeldes. Centenas de cubanos ovacionaram Fidel Castro em sua chegada à capital cubana. Já nomeado primeiro-ministro, Fidel promoveu a reforma agrária - cuja lei foi redigida por Che Guevara -, a estatização das empresas estrangeiras e o fuzilamento de colaboradores do antigo governo. Na prática, a revolução estava consumada. Começava, então, uma nova era em Cuba: o pequeno país logo se tornaria o principal inimigo dos Estados Unidos.
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