Os três revolucionários ficaram amigos, unidos pelos mesmos ideais políticos, e Che Guevara se tornou um dos líderes da oposição ao governo cubano de Fulgêncio Batista. O grupo treinava táticas de guerrilha e articulava o golpe que viria a mudar a história do país.
Em 1956, os guerrilheiros realizaram a primeira ofensiva e se instalaram na serra Maestra. Nos meses seguintes, a articulação com camponeses favoreceu o prestigio do grupo e, em 1959, Che comandou a guerrilha que tomou a cidade de Santa Clara. Dias depois, Fidel tomou Havana. Nos anos subseqüentes, Che ocupou cargos importantes no governo de Castro: foi primeiro-ministro, ministro da Indústria, presidente do Banco Central e diplomata. Já com cidadania cubana, o guerrilheiro pregou uma política que favorecia a população mais pobre.
Guiado pelo sonho da libertação da América Latina, Che redigiu a lei de reforma agrária de Cuba, discursou contra o imperilismo na ONU e OEA e criticou a URSS. Contrário ao estreitamento da relação entre Fidel e Moscou, Che deixou o país em 1965 e seguiu para o Congo, depois Venezuela e Bolívia - sempre pregando idéias revolucionárias e de libertação. Em 1967, Ernesto Che Guevara é executado pelo exército boliviano, quando tentava implementar a guerrilha no interior do país.
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