Mesmo com a queda dos Talibãs, a guerra continua
Segunda-feira, 11 de março de 2002
Pouco menos de um mês depois dos atentados, no dia 7 de outubro, os Estados Unidos começaram uma guerra contra o Afeganistão. A ligação entre os ataques do dia 11 de setembro e o país asiático era Osama Bin Laden, acusado pelas investigações norte-americanas de ser o cérebro por trás da missão suicida.
Com o apoio internacional, os norte-americanos bombarderam um dos países mais pobres do mundo com o intuito de salvar o mundo do terrorismo. A campanha visava além do grupo de Bin Laden, a Al-Qaeda, o Talibã, a milícia fundamentalista que governava o Afeganistão.
Destruindo as parcas instalações militares talibãs, quase todas construídas com o dinheiro do dissidente saudita, as tropas aliadas conquistaram o país e derrubaram o regime dirigido pelo mulá Mohamed Omar. Com isto, chegou ao poder a Aliança do Norte, o grupo de oposição ao Talibã.
Mesmo com a milícia fundamentalista totalmente dispersa, com milhares de membros mortos ou presos a guerra continua. Os EUA afirmam que membros do Talibã e da Al-Qaeda se escondem nas montanhas do Afeganistão e que estão se reorganizando para voltar a atacar. Eles estariam sob as ordens de Bin Laden e do líder do Talibã, mulá Mohamed Omar, que nunca foram capturados.
Redação Terra
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