Em 1979, Fernando Collor de Mello, aos 29 anos de idade, é indicado para ser prefeito de Maceió (AL). Após completar seu mandato como prefeito, Collor enfrenta as urnas pela primeira vez e chega a Brasília como deputado federal pelo PDS. Em 1986, é eleito governador de Alagoas pelo PMDB, com fama de "Caçador de Marajás".
Em 1989, na primeira eleição direta para presidente pelo PRN (Partido da Reconstrução Nacional), Collor e é eleito o mais jovem presidente do Brasil, com 35 milhões de votos. O país assiste então à tomada do poder pela "República das Alagoas".
O sonho de Collor no Planalto é interrompido por denúncias de corrupção. O Congresso Nacional instala uma CPI para investigar as relações do presidente com PC Farias. O depoimento de Pedro Collor, irmão do presidente, dá origem a novas acusações de que Collor estaria envolvido no Esquema PC de desvio de verbas. Mobilizados, os jovens pintam o rosto e, apelidados de caras-pintadas, tomam as ruas do país pedindo a saída de Collor do Planalto. A CPI aprova o impeachment, e Collor renuncia, em 29 de dezembro de 1992, um dia antes de o Senado tirá-lo do cargo.
No final de 1999, Collor anunciou sua candidatura à prefeitura de São Paulo pelo PRTB e chegou a dizer que o tesoureiro de sua campanha seria o ex-arcebispo dom Paulo Evaristo Arns, mas assessores próximos de dom Paulo afirmam desconhecer o convite.