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documentos que confirmam que a corrupção movimentou mais de US$ 1 bilhão dos cofres públicos. PC Farias teria controlado quase todos os ministérios durante o governo Collor e diversos setores da economia. O ex-tesoureiro da campanha de Collor teria manipulado grandes contratos do país através da indicação de funcionários no segundo e terceiro escalões do governo para alterar documentos, criar contas fantasmas e desviar, sem pistas, verbas que deveriam ser aplicadas em obras públicas, educação, saúde, segurança e previdência social.

A Polícia Federal, ao longo de investigações no Brasil e no exterior localizou contas de PC Farias na Europa, de onde foram feitas transferências para as contas em Nova York e Miami, onde o ex-presidente Collor viveu seu exílio forçado até o final de 1999.

O diretor-geral da Polícia Federal, Vicente Chelotti, declarou que "o destino final do dinheiro eram os Estados Unidos", e que os beneficiados pelo Esquema PC seriam identificados, mas a PF ainda não tem certeza se PC Farias usou o esquema do narcotráfico apenas para lavar o dinheiro que arrecadou ilegalmente no país ou se estava efetivamente envolvido com o tráfico internacional, pois as contas mantidas por PC Farias no Exterior eram operadas pelos argentinos Jorge Oswaldo La Salvia e Luiz Felippe Ricca, procuradores do empresário.

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