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TALIBÃ

Talibã destrói patrimônio histórico
do Afeganistão para "defender" o islamismo

Carolina Cimenti/Redação Terra

Militantes do Talibã, a milícia religiosa que controla 95% do Afeganistão, iniciaram, em 1º de março, a demolição das maiores estátuas de pedra do mundo com a imagem de Buda. Uma delas media 53 metros de altura e era esculpida em uma montanha no país. Tratava-se da maior imagem de um Buda de pé. O motivo para a destruição, segundo os líderes talibãs, islâmicos radicais, era que as estátuas contrariam sua religião.

Os combatentes do Talibã atacaram as estátuas com pedras, bombas e armas automáticas. O porta-voz da milícia nos Estados Unidos, Sayed Hashmi, explica que as imagens foram destruídas em represália contra a demolição de uma mesquita por ativistas hindus na Índia, em 1992. O um movimento islâmico extremista ignora totalmente as pressões internacionais para proteger a rica herança cultural do Afeganistão.

ONU impõe sanções
No dia 20 de dezembro do ano passado, o Conselho de Segurança da ONU decidiu impor novas sanções contra o Talibã. A intenção era forçar a milícia a extraditar o militante islâmico saudita Osama Bin Laden - acusado de ser o responsável pelas explosões das embaixadas norte-americanas no Quênia e na Tanzânia, em 1998, que deixaram mais de 250 mortos. Os líderes do Talibã reagiram afirmando que a ONU é "inimiga dos muçulmanos".

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RADICALISMO

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da destruição



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Buda de Bamyan



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