O poderio militar norte-americano, infinitas vezes superior ao afegão, foi a grande aposta do presidente norte-americano, George W. Bush, para cumprir a promessa de capturar Osama Bin Laden vivo ou morto. A promessa não foi cumprida, mas o mundo assistiu à exibição de um arsenal de aviões, já que a geografia afegã dificultaria um ataque por terra.
Enquanto o Afeganistão não possui aviões, os Estados Unidos mandaram para o Oceano Índico o porta-avões USS Teodore Roosevelt, que tem mais aeronaves do que as forças aéreas da maioria dos países. Além do Roosevelt, também foram deslocados o USS Enterprise, USS Carl Vinson, USS Peleliu e o USS Philippine Victory, que concentraram o lançamento dos caças em missões de ataque ao Afeganistão.
Um dos mais tradicionais aviões da Força Aérea norte-americana, o F-15 Eagle foi destaque na guerra contra o terror. Apesar da idade, a aeronave é um caça tático de combate muito rápido e que possui muitas possibilidades de manobra. Da mesma família são o F-15A, o F-15C e o águia F-15E - versão moderna concebida para ataques de ar e terra.
Outro trunfo aéreo foi o AC-130, uma das armas mais devastadoras do arsenal norte-americano. Este avião, que pode voar muito baixo, possui três torres com seis canhões de 40 milímetros com canos giratórios de cápsulas explosivas - o que significa que pode ser usado em ataques visuais contra postos inimigos. O lançador B-1B, o B-2 Stealth, que passa despercebido por radares, e o B-52, um bombarbadeiro de longo alcance, também compõem o arsenal norte-americano.
A Inglaterra contribuiu enviando um porta-aviões, o Illustrious, que foi utilizado como porta-helicópteros, o navio de guerra Fearless e um submarino capaz de lançar mísseis Tomahawk. Outras nove embarcações auxiliares também foram enviadas para o Oceano Índico, além de aviões e centenas de homens.
