Leia abaixo algumas declarações do milionário nascido na Arábia Saudita Osama Bin Laden. Sobre ataques aos Estadps Unidos
"Fiz um voto de fidelidade (ao líder espiritual do Talibã, mulá Mohammad Omar), voto esse que não me permite realizar tais atos a partir do Afeganistão". - declaração enviada por fax no dia 16 de setembro para a Imprensa Islâmica Afegã (AIP), agência de notícias com sede no Paquistão.
"O ato terrorista é uma ação de algum grupo norte-americano. Não tenho nada a ver com ele". - declaração publicada pelo jornal Khabrain no dia 12 de setembro.
Sobre ataques ocorridos em outras localidades
"Nossa função é instigar e, pela graça de Deus, nós fizemos isso, e algumas pessoas responderam a essa instigação". - entrevista concedida à revista Time em 1999.
"Esperamos por elas (tropas norte-americanas) em Áden, mas elas deixaram a região. Elas sabiam o que desejávamos delas" - entrevista de 1997 para o jornal al-Quds al-Arabi, publicado na Grã-Bretanha.
"Os atentados foram um aviso claro para que as forças invasoras corrijam esse grave erro e partam antes que seja tarde demais e antes que a batalha comece realmente", referindo-se aos atentados contra instalações militares dos Estados Unidos na Arábia Saudita em 1995 e 1996, em entrevista filmada por um seguidor dele para um documentário de uma TV britânica, em 1997.
"As acusações (dos Estados Unidos) são inválidas. Só fazem sentido se eles quiserem dizer que tenho ligação com os ataques por tê-los incitados. Isso é claro e eu confesso isso. Fui um dos que assinaram a fátua (decreto religioso) pedindo pela guerra santa". - entrevista para a TV al-Jazeera, do Catar, em junho de 1999.
Sobre a guerra
"Essa guerra não será travada apenas entre as pessoas de duas mesquitas sagradas e os norte-americanos, mas entre o mundo islâmico e os norte-americanos e seus aliados, porque esta guerra é um nova Cruzada liderada pelos Estados Unidos contra as nações islâmicas". - documentário britânico, 1997.
Sobre o inimigo
"Todo norte-americano é nosso inimigo". - entrevista para o jornal britânico The Independent, 1996.
Sobre o Afeganistão
"O lugar mais seguro do mundo para mim é o Afeganistão. Há vários lugares onde tenho amigos e irmãos. Podemos encontrar refúgio e segurança entre eles". - Independent, 1996.
Sobre sua vida pessoal
"Nunca tive medo da morte. Como muçulmanos, acreditamos que quando morremos, vamos para o céu. Antes da batalha, Deus nos envia tranqüilidade", Independent, 1993.
"O perigo é parte de nossa vida. Vocês não percebem que passamos dez anos lutando contra os russos e a KGB?", Independent, 1996.
"Se a libertação da minha terra é chamada terrorismo, então isso é uma grande honra para mim". - Independent, 1997.
"Meu esporte favorito é andar a cavalo e eu cavalgo mais de 70 quilômetros todo dia". - Asharq al-Awsat, Grã-Bretanha.