Em agosto de 2001, Patrícia Abravanel, filha do apresentador Sílvio Santos, foi rendida na garagem de casa e levada por sequestradores. Uma semana depois, ela foi solta, e a polícia foi atrás do mentor do crime, Fernando Dutra Pinto, em um flat em Barueri. O suspeito, no entanto, escapou do cerco, em que teria matado dois policiais. Em fuga, Dutra Pinto invadiu a casa de Sílvio Santos e só se rendeu após negociações que envolveram o próprio governador do Estado à época, Geraldo Alckmin, que lhe garantiu que não seria morto.
O homem estava em um centro de detenção provisória, aguardando julgamento, quando morreu, em janeiro de 2002. As circunstâncias da morte foram questionadas na época por entidades de direitos humanos e pela Corregedoria da Polícia.